quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Leva de sentimentos

Hoje ela estava com as vistas turvas
Dores de cabeça com leves pontadas do lado direito
Não quis levantar-se e ver a cara do mundo...
mas ainda assim, tentou...

... foi!

Ela leu
Ouviu suas músicas prediletas
tais que a transportam a reviver dias doces
Foi à aula de fotojornalismo
Assistiu desassossego
Conversou com pessoas, cujo a mesma linha de pensamentos formam casadinhos

Sorriu...

Procurou notícias interessantes
Fez download de filmes
Teve boas notícias com relação ao trabalho
Leu - novamente - coisas que se assemelham com teu estado emocional
Ouviu uma linda canção

pensou: por hoje é isso!
Boa noite à leva de sentimentos que um dia - quem sabe - irão ser bobagem pouca/besteira.





I'll try Anything Once, Demo - Julian Casablancas


segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Os fatos que a incomodam

Fatalmente as verdades aparecem quando estamos totalmente desolados. Esperar algo das pessoas é como esperar que a noite seja dia e o dia seja noite. Realmente as palavras sábias de uma grande referência fazem mais sentido do que quando foram ditas. Ela, então, não quer que a acidez de seu estômago a transporte para o gelo do coração, mas é assim que tem sido em seus dias sem certezas.
Ela tem tido desilusões o bastante para que trate o mundo com a mesma indiferença que tal a tem tratado, mas não... ela simplesmente se manterá solta dentro de si, enquanto os outros estão presos do lado de fora. Será que ela está tão exigente assim? Será que nada fará seu coração bater forte e seus olhos brilharem? Está tudo tão frio, efêmero, sem essência! Nada mais a interessa intensamente, talvez por que ela já saiba o final de cada história nesse verdadeiro sitcom.

"Penso que dentro da minha casca não tem um bicho: tem um silêncio feroz".
- Manoel de Barros.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Expandir-se ruidosamente

Ela

está

prestes

a


explodir...

... de:







sentimentos agradáveis que se apoderam do ânimo ao ver coisa extraordinária,
bela ou inesperada.


De sorriso largo
- acaso que o faz -
vou de olhadela aos passos
marcando os traços
sacando as cores e sabores!


- Cheiro de flor.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Marchetada

"... Ela só, quando amena e marchetada
Saía, dando ao mundo, claridade,
Viu apartar-se de uma outra vontade,
Que nunca poderá ver-se apartada".

- Camões.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Pássaros noturnos II

O que espero afinal?

Nem eu mesma sei por onde andar em minhas curvadas e confusas estradas mentais. Então, como quem só deseja leveza, harmonia e sonhos encantadores, fecha os olhos e ao ouvir uma linda canção, tal esta que a acalma e a transporta para além das regras humanas, pensa: serei docemente feliz! Não mais tentarei decifrar os caminhos por onde andarei. Poderia, assim, então, ser simples! Não é mesmo?
Para além das regras humanas, adentrando alma e coração, quebrando imposições - como quem quebra, em pedaços miúdos, uma chícara negra. Decifrações inatingíveis, haribol e olhos encantadores, verdemente encantadores.
6-11-2011 / 22h32

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Pássaros noturnos I

Perfumou-se com aquele que há tempos não borrifava em teu pescoço. Como de costume, os cheiros sempre a levam à passados, desperta-lhe lembranças marcantes de tempos fixados em sua memória. Pensou: tentar entender as coisas é deixar de aceitar a essência de tais, porém, perceber que tudo começa e nada tem fim é um fato que a incomoda, um tanto.
Saiu: fez a entrega de teu trabalho e foi de encontro a seus queridos. Sentiu-se, novamente, bem e um tanto apoplética. Bons papos, pessoas interessantes, inteligentes e gentis. É... por algum momento esqueceu-se de suas âncoras. Sorria, amava, sentia-se leve e viva, pois caminhar com os seus por ruas da cidade/insônia era sempre, muito, prazeroso.
Pronto: passeio feito, satisfação. Voltou à sua morada e como de costume checou seus e-mails, verificou suas notificações e como sempre, nada novo, de novo. Pensou em soluções, pessoas, sonhos que tivera na noite passada. Sonhos da noite passada; tais estes que ainda tentara decifrar suas mensagens ocultas. Novamente lhe vem o cheiro agradável, delicado que tanto lhe leva à ideias de satisfação eternamente projetadas pelas lembranças.
O sono vem chegando, então como sempre faz em madrugadas frias: lava seu corpo para limpar a alma e aquecer os pés, rega suas flores na janela, alimenta seu companheiro felino e dorme com suas lembranças, esperando que venha sonhos bons. Pensa: hoje voltei a desejar um grande amor, sim! Sim: acredito, com a mesma certeza de uma garotinha boba. Sente falta do peito mais macio e acolhedor que tivera e que tanto a amou. Pede ciciando: volte!

Ideias misturadas, asas cansadas.
4-4-2011 / 3h

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Mensagem

A mensagem começa onde os ouvidos acabam!

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Ser natural

"Quando a erva crescer em cima da minha sepultura,
Seja este o sinal para me esquecerem de todo.
A natureza nunca se recorda, E POR ISSO É BELA.
E se tiverem a necessidade doentia de "interpretar" a erva
[verde sobre a minha sepultura,
Digam que eu continuo a verdecer e a ser natural".

- Alberto Caeiro.

Comentário: poemeto notável pelo que esclarece da poesia de Caeiro - a sua luta contra a necessidade enferma de "interpretar" as coisas conforme essa ou aquela "filosofia". Interpretar uma coisa é já deixar de vê-la, é substituir a coisa pela ideia. Deve, pois, o homem saudável, abster-se de opiniões/interpretações. No entanto, o próprio Caeiro reconhece a dificuldade de tal empreitada: é possível olharmos para as coisas, "vazios" de ideias? Ou seja: é possível "ver" sem interpretar? Ou ver é já ver dessa ou daquela forma?

[in As múltiplas faces de Fernando Pessoa
Editora Núcleo


sábado, 15 de outubro de 2011

Hora Absurda





"O teu silêncio é uma nau com todas as velas pandas...
Brandas, as brisas brincam nas flâmulas, teu sorriso...
E o teu sorriso no teu silêncio é as escadas e as andas
Com que me finjo mais alto e ao pé de qualquer paraiso...

Meu coração é uma ânfora que cai e que se parte...
O teu silêncio recolhe-o e guarda-o, partido, a um canto...
Minha idéia de ti é um cadáver que o mar traz à praia...,
e entanto
Tu és a tela irreal em que erro em cor a minha arte...
Abre todas as portas e que o vento varra a idéia
Que temos de que um fumo perfuma de ócio os salões...
Minha alma é uma caverna enchida p'la maré cheia,
E a minha idéia de te sonhar uma caravana de histriões...

Chove ouro baço, mas não no lá-fora...
É em mim...
Sou a Hora,
E a Hora é de assombros e tôda ela escombros dela...
Na minha atenção há uma viúva pobre que nunca chora...
No meu céu interior nunca houve uma única estrela...
Hoje o céu é pesado como a idéia de nunca chegar a um pôrto...

A chuva miúda é vazia...A Hora sabe a ter sido...
Não haver qualquer coisa como leitos para as naus!...
Absorto Em se alhear de si, teu olhar é uma praga sem sentido...
Todas as minhas horas são feitas de jaspe negro,
Minhas ânsias tôdas talhadas num mármore que não há,
Não é alegria nem dor esta dor com que me alegro,
E a minha bondade inversa não é nem boa nem má...

Os feixes dos lictores abriram-se à beira dos caminhos...
Os pendões das vitórias medievais nem chegaram às cruzadas...
useram in-fólios úteis entre as pedras das barricadas...
E a erva cresceu nas vias férreas com viços daninhos...
Ah, como esta hora é velha!... E tôdas as naus partiram!
Na praia só um cabo morto e uns restos de vela falam
De longe, das horas do Sul, de onde os nossos sonhos tiram
Aquela angústia de sonhar mais que até para si calam...

O palácio está em ruínas...
Dói ver no parque o abandono
Da fonte sem repuxo...
Ninguém ergue o olhar da estrada E sente saudade de si ante aquêle lugar-outono...
Esta paisagem é um manuscrito com a frase mais bela cortada...
A doida partiu todos os candelabros glabros,
Sujou de humano o lago com cartas rasgadas, muitas...
E a minha alma é aquela luz que não mais haverá nos candelabros...
E que querem ao lago aziago minhas ânsias, brisas fortuitas?...

Por que me aflijo e me enfermo?...
Deitam-se nuas ao luar Todas as ninfas...
Veio o sol e já tinham partido...
O teu silêncio que me embala é a idéia de naufragar,
E a idéia de a tua voz soar a lira dum Apolo fingido...

Já não há caudas de pavões tôdas olhos nos jardins de outrora...
As próprias sombras estão mais tristes...
Ainda Há rastros de vestes de aias (parece) no chão, e ainda chora
Um como que eco de passos pela alamêda que eis finda...

Todos os ocasos fundiram-se na minha alma...
As relvas de todos os prados foram frescas sob meus pés frios...
Secou em teu olhar a idéia de te julgares calma,
E eu ver isso em ti é um pôrto sem navios...

Ergueram-se a um tempo todos os remos...
pelo ouro das searas Passou uma saudade de não serem o mar...
Em frente Ao meu trono de alheamento há gestos com pedras raras...
Minha alma é uma lâmpada que se apagou e ainda está quente...

Ah, e o teu silêncio é um perfil de píncaro ao sol!
Todas as princesas sentiram o seio oprimido...
Da última janela do castelo só um girassol
Se vê, e o sonhar que há outros põe brumas no nosso sentido...

Sermos, e não sermos mais!...
Ó leões nascidos na jaula!...
Repique de sinos para além, no Outro Vale... Perto?...
Arde o colégio e uma criança ficou fechada na aula...
Por que não há de ser o Norte e Sul?...
O que está descoberto?...

E eu deliro...
De repente pauso no que penso...
Fito-te...
E o teu silêncio é uma cegueira minha...
Fito-te e sonho...
Há coisas rubras e cobras no modo como medito-te,
E a tua idéia sabe à lembrança de um sabor de medonho...

Para que não ter por ti desprêzo?
Por que não perdê-lo?...
Ah, deixa que eu te ignore...
O teu silêncio é um leque ---
Um leque fechado, um leque que aberto seria tão belo, tão belo,
Mas mais belo é não o abrir, para que a Hora não peque...

Gelaram tôdas as mãos cruzadas sôbre todos os peitos....
Murcharam mais flôres do que as que havia no jardim...
O meu amar-te é uma catedral de silêncio eleitos,
E os meus sonhos uma escada sem princípio mas com fim..
Alguém vai entrar pela porta...Sente-se o ar sorrir...
Tecedeiras viúvas gozam as mortalhas de virgens que tecem...
Ah, o teu tédio é uma estátua de uma mulher que há de vir,
O perfume que os crisântemos teriam, se o tivessem...

É preciso destruir o propósito de tôdas as pontes,
Vestir de alheamento as paisagens de tôdas as terras,
Endireitar à fôrça a curva dos horizontes,
E gemer por ter de viver, como um ruído brusco de serras...

Há tão pouca gente que ame as paisagens que não existem!...
Saber que continuará a haver o mesmo mundo amanhã ---
como nos desalegra!... Que o meu ouvir o teu silêncio não seja nuvens que atristem
O teu sorriso, anjo exilado, e o teu tédio, auréola negra...

Suave, como ter mãe e irmãs, a tarde rica desce...
Não chove já, e o vasto céu é um grande sorriso imperfeito...
A minha consciência de ter consciência de ti é uma prece,
E o meu saber-te a sorrir é uma flor murcha a meu peito...

Ah, se fôssemos duas figuras num longínquo vitral!...
Ah, se fôssemos as duas côres de uma bandeira de glória!...
Estátua acéfala posta a um canto, poeirenta pia batismal,
Pendão de vencidos tendo escrito ao centro êste lema --- Vitória!

O que é que me tortura?...
Se até a tua face calma
Só me enche de tédios e de ópios de ócios medonhos...
Não sei...Eu sou um doido que estranha a sua própria alma...
Eu fui amado em efígie num país para além dos sonhos..."

4-7-1913
Fernando Pessoa


quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Existo melhor quando em conjunto

"Tenho um nome e uma história,
sou feito de matéria reluzente,
observo o movimento do ar.
Existo melhor quando em conjunto."

- Lucia Villares

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Procissão da Chuvarada

"... a nuvem é como um pincel
e o céu azul, como uma tela
Quando a nuvem se capela
guarda relâmpago e trovão
para espremer a água dela
Quem vestiu no vento a luva que empurra as nuvens no ar?
Quem poderá me explicar como é que a nuvem de chuva chora como uma viúva, toda vez o que trovão berra?
Só sei que ela nunca erra
mesmo tendo a mão canhota
E atira gota por gota
d´água que tem na terra
E o sol atira uma flecha
e desata o nó do novelo
E a nuvem ajeita o cabelo
pinta de ouro uma mecha
Andorinha acha uma brecha
e torna voar, novamente..."

- Siba




sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Uma sensibilidade de flor


“Ela é uma moça de poses delicadas, sorrisos discretos e olhar misterioso. Ela tem cara de menina mimada, um quê de esquisitice, uma sensibilidade de flor, um jeito encantado de ser, um toque de intuição e um tom de doçura. Ela reflete lilás, um brilho de estrela, uma inquietude, uma solidão de artista e um ar sensato de cientista. Ela é intensa e tem mania de sentir por completo, de amar por completo e de ser por completo. Dentro dela tem um coração bobo, que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez. Ela tem aquele gosto doce de menina romântica e aquele gosto ácido de mulher moderna.”

- Caio Fernando Abreu







Foto: Laura Martins

sábado, 6 de agosto de 2011

Don't Watch me Dancing

Não me veja dançar

Margarida tem um jeito estranho
Pende entre pretendentes sobre um salto quebrado
Claro, seus desejos, eles não entendem
Ela, particularmente, foi mais machucada do que deveria

Nas conversas ela às vezes afirma
Fantasias costumam envolver becos sem saída
Ela achou sua coragem ao mudar de cena
Esta reunião dominical será curta para sua rainha

Seus melhores anos, gastou distraída
Voltando ao mesmo ponto
Com o passo certo, ela vai tentar sua sorte
Em outro lugar

Lá está ele há um passo de seus olhos
Recitando as palavras que, espera, ela aspire
Noite após noite uma luz fiel na costa
Se ele ao menos convencesse suas pernas a andar

Por favor, não me veja dançar
Oh não, não me veja dançar

Alguma coisa muda quando ela olha
O suficiente para lhe ensinar o que é um romance
Com o passo certo, eles tentam sua sorte
Em outro lugar

- Little Joy

O Princípio Odorífero das Flores


Carrega dentro de si o princípio odorífero das flores
brilho no olhar
Vontade singular (sonhar)
Matuta estórias doces
pensamentos que atingem o alvo
Ao acaso (felicidade, destino, risco... perigo)
Viver!











Foto: Laura Martins

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Doou-se


Uma pessoa se satisfaz com o som suave do piano - SIM, há pessoas que se satisfazem com o simples, se desligam do material e adentram o leve, o bonito, aquele que não está visível a nossos olhos, só à nossa alma. Um coração se enche de esperança ao sair de um comum dia cinza e árido. Dia este que poderia rasgar alma e coração, mas não! Ele preferiu aquecer sua alma e coração com um belíssimo tom! Penetrou com harmonia em toda a sua forma de amar, seus dedos tornam-se leves e quentes. Uma quentura que contagia a todos que tem um espaço dentro de si para a sensibilidade entrar. Permitiu que a gentileza fizesse parte de seu dia: sorriu e acenou com a cabeça e um olhar ameno.

Para mim? O dia tornou-se mais quente, pois foi com amor que se doou!

Foto: Renata Teixeira

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Do amor

"O meu amor sai de trem por aí...

E vai vagando devagar
para ver quem chegou...


O meu amor corre devagar, anda no seu tempo
que passa de vez em vento...

Como uma história que inventa o seu fim...

... quero inventar um você para mim...

Vai ser melhor quando te conhecer...

Olho no olho e flor no jardim...

Flor, amor
Vento devagar...

vem...

... vai...


... vem mais."



Fotos: Renata Teixeira
Música: Tulipa Ruiz - Do amor
Ouça a música:

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Sonhos teus


"... dá-me sonhos teus para eu brincar."

- Alberto Caieiro

terça-feira, 24 de maio de 2011

Ser como a natureza


Nesta linda manhã de outono, podemos pensar como nossas vidas seriam mais fáceis se aceitássemos as energias que o universo nos manda, esta que cabe para o momento em que estamos passando.
Sejamos como a natureza: pacientes, pois esta sabe esperar, para que seja melhor no seu melhor momento. Energias fluentes a todos, sempre, para que possamos sempre somar e positivar.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Sensatez

Os sentidos de minha sensatez voltaram! Isso, pra mim, é bom senso! Capacidade de pensar, juízo, raciocínio. Equilíbrio nas decisões ou nos julgamentos em cada situação que se apresenta.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Meus fatais altos e baixos

Sei que estou adiando a história e que brinco de bola sem a bola. Pergunto-me se eu deveria caminhar à frente do tempo e esboçar logo um final. Fatos são pedras duras e agir está me interessando mais do que pensar, de fatos não há como fugir. Mas o vazio tem o valor e a semelhança do pleno. Experimentarei contra os meus hábitos uma história com começo, meio e "gran finale" seguido de silêncio e chuva caindo...

Existe a quem falte o delicado essencial. Pensar é um ato, sentir é um fato. Tudo no mundo começou com um sim! Dói. Dói muito ter um amor impotente. Continuo, porém, a esperar... Talvez o céu tenha nuvens vermelhas, a lua esteja fininha e eu já terei também outra leva de sentimentos, nos meus fatais altos e baixos!

C. Lispector.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Olhar pela janela do discovery!


Venho contemplar a estação do ano mais esperada por mim! Traz consigo novos sonhos, lembranças doces, chás deliciosos, noites belas e tão quanto memoráveis. Adoça, aconchega, traz conforto. O cheiro único do outono me faz feliz! Que venham mais histórias neste lindo outono que me faz tão bem.

domingo, 10 de abril de 2011

Paz cósmica



Substimei sua força
o jeito com que você me olha
com esses olhos grandes e lindos
...traz uma ligeira e destrutível paz em meus circuitos
que foram projetados para fazer
destruição a outras áreas, fábricas e mundos...
apesar de ver como você é frágil,
pode causar danos inestimáveis...
achei que não era perigoso te encontrar...
... mas acho que me enganei.

- Alexandre Resende.

Flor dos olhos ou Olhos de flor

Um perfume único que exala cor
No seu olhar de pólen desnorteia os sentidos
Marcando o ritmo, gingando o tempo, norteando o momento
Enfeitiçando o traçado ao seu tom intenso, flor
A imagem é a sina de sua bela face
Dos multicoloridos faróis de sua alma
Revela o mundo procurando o ângulo do quase
Passa, marca, traça guarda o destino
Registra o que só o vento lhe soprou
Inspira com o conto que o próprio assopro contou
Não sei se o que ele lhe diz chega ao céu
Mais o seu gosto deve ser mais doce que o mel


- Nando Z