sábado, 6 de outubro de 2012

sou toda caderneta

Hoje sou toda caderneta, daquelas de folhas amareladas, com cheiro nostálgico, que traz suspiros. Uma pequenina caderneta cheia de “orelhas”, orelhas que pedem um ciciar doce e gentil de teus lábios, lábios que há tempos não tocam minhas palavras, fonte de teu sorriso. Minhas páginas foram tocadas, passadas, folha a folha, por dedos leves, um tocar manso. Hoje, a felicidade me invade, estou em releitura e a interpretação faz tanto sentido.





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