Falta de série ininterrupta e eterna de instantes e uma frase de Clarice
cai bem:
"Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença".
caixa de vagalumes
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
noite saudosista
A noite cheirosa e seus sonhos saudosistas. Hoje ela está toda de maçãs não mordidas, abraços não apertados, pés não carinhados por pés amados, mimos não suspirados, filmes em fitas não rodadas, cafunés não cafunados e flores não perfumadas. Hoje a saudade não fez greve e a presença se dispensa do seu trabalho de estar.
Hoje você está lá
Hoje você está lá
e eu cá.
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
aflorando a sensibilidade no olhar
Utilizar a imagem fotográfica para interagir, de modo crítico, com o cotidiano, tendo a produção livre como base para criar narrativas, por meio de imagens, que integram à sensibilidade dos autores. Tem como foco principal construir uma visão ampla e, sempre, com consciência de tal sensibilidade.
Como, por exemplo: o que é olhar o mundo através de suas lentes? Quais mudanças são desencadeadas no olhar através de domínio técnico e no que isso influência para transmitir sua sensibilidade e o faz transparecer esses sentimentos na imagem finalizada? O que somos capazes de ver e o que nos escapa ao olhar?
Mostrar um mundo singular através das lentes e, a partir disso, podemos tomar partido do uso da tecnologia e construirmos um conhecimento crítico do cotidiano e, quem sabe, tornarmos pessoas emancipadas para a criação autoral. Fazer com que o uso das lentes seja, realmente, uma prótese do olhar e acabar se tornando a nossa escrita em forma de imagens.
Criando o acervo de imagens pessoais: desvelar detalhes que passam despercebidos, momentos em que fração de segundos acabam-se, para que possa se desenvolver um olhar mais preciso, um olhar que cria, observa e entende o desentendido, articulando, assim, a percepção, imaginação, conhecimento, produção artística, valorizando e respeitando culturas e diversidades.
Objetivando como foco principal o ensimesmar-se, ou seja, ter a atenção voltada para o interior ou para os pensamentos. Concentrar-se em sensibilidade ímpar, abstraindo-se para a captura de fragmentos, sensações, sentimentos, impressões e verdades interiores, aflorando a subjetividade aliada a experiência racional e sensível com relação ao mundo vivenciado, podendo revelar, então, outros modos de ver e conviver com a realidade.A produção desencadeada no processo de criação das fotografias, revelará características que o aproxime e o distinguia ao contexto de seus mares interiores, fazendo com que o mesmo tenha um olhar mais ampliado para com o cotidiano, submetendo as câmeras fotográficas ao seu poder de interpretação.Trata-se de colocar o indivíduo em posição de criar sua própria visão sobre o mundo, de modo menos sisudo, ou seja, dando um sentido diferente que a vida posteriormente adquire ao longo dos anos, o que convém nos deixar mais “cegos” para com os detalhes diários. A intenção é assumir a sensibilidade e a capacidade de desencadear um conhecimento que desmascare a superficialidade e a padronização do olhar, permitindo, então, a profundidade e a interpretação das imagens que, de segundo a segundo, circundam-nos.
terça-feira, 9 de outubro de 2012
sábado, 6 de outubro de 2012
sou toda caderneta
Hoje sou toda caderneta, daquelas de folhas amareladas, com
cheiro nostálgico, que traz suspiros. Uma pequenina caderneta cheia de “orelhas”,
orelhas que pedem um ciciar doce e gentil de teus lábios, lábios que há tempos
não tocam minhas palavras, fonte de teu sorriso. Minhas páginas foram tocadas,
passadas, folha a folha, por dedos leves, um tocar manso. Hoje, a felicidade me
invade, estou em releitura e a interpretação faz tanto sentido.
sábado, 29 de setembro de 2012
aprender
já
sequei, minhas raízes morreram e não tenho outra saída a não ser tentar...
"Sei que já vi borboletas voarem faltando um pedaço da asa e rosas
incríveis desabrocharem num copo com água: e é disso que me nutro pra
acreditar que a meteorologia nem sempre está certa e que dias tão
cinzentos podem ser prefácios de noites com sol…"
Marla de Queiroz
Assinar:
Postagens (Atom)